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Tradições e mais tradições!
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Cristina
04/04/2019
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O casamento é uma união e merece ser celebrado como algo precioso e que não se iguale a qualquer outra circunstância. Por isto é que um dia onde existe muitas tradições e superstições que podem ser seguidas ou por uma questão de beleza e emoção ou porque se acredita mesmo nelas. O que realmente importa é que o dia único e especial numa vida inteira. Fizemos uma pequena pesquisa e falamos das que achamos mais relevantes e que proporcionam bonitos momentos cheios de emoção e ternura.

O primeiro olhar

Os noivos supersticiosos que acreditam que não se deve ver o vestido de noiva rendado antes da troca das alianças de casamento não são fãs desta tradição! No entanto é uma grande tendência nos casamentos portugueses, importado dos Estados, consiste num encontro entre os noivos, a sós, antes da cerimónia. Como se trata de um momento excecionalmente emocionante e romântico, são muitos os casais que optam por registá-lo com uma sessão fotográfica.

A Marcha Nupcial

Quando a Princesa Victória de Inglaterra, amante incondicional da música, casou com o Príncipe Federico Guilherme da Prúsia, Victoria escolheu duas peças a apresentar no seu casamento, nomeadamente a Marcha Nupcial de Mendelssohn e a ópera Lohengrin de Wagner. Desde então estas duas marchas representam a entrada da noiva na igreja.

A cerimónia da areia

Este ritual consiste em juntar areia contidas num pote ou jarra dos noivos noutro pote ou jarra. A ideia é baseada num ritual do povo hebraico chamado ‘pacto de sal’ utilizado para selar todo o tipo de acordos e que, uma vez misturado, nunca mais poderia separar-se, transformando-se num pacto para a vida toda.

As damas de honor

Tradicionalmente, ambos os noivos têm um padrinho e uma madrinha de casamento, mas, ultimamente, temos vindo a assistir a enlaces com as bridesmaids e os groomsman, que são nada mais do que as melhores amigas e melhores amigos e familiares mais chegados da noiva e do noivo.

As Alianças

Esta tradição teve início no Egipto, durante a III dinastia, 2.000 a.C.. A forma circular das alianças representa para os egípcios o infinito, tal como o amor. Os gregos adotaram este costume, mas acreditavam também que no dedo anelar existia uma veia diretamente ligada ao coração, e chamaram-lhe a veia do amor, e por isto mesmo o lugar ideal para colocar o anel de casamento. Os romanos também tinham este costume e o mesmo perdurou até hoje.

Lançar arroz aos noivos

Há quem diga que esta tradição provém da Ásia, onde os convidados lançam arroz sobre os recém-casados para lhes desejar um futuro cheio de prosperidade. No entanto, Há quem defenda que esta tradição é originária de Itália, onde o tradicional ditado “Sposa bagnata, sposa fortunata”, que significa que uma esposa banhada é uma esposa com sorte, ganha vida sob a forma de uma chuva de arroz, simbolizando os votos de fertilidade, riqueza e alegria dos convidados.

Something old, something new, something borrowed and something blue!

Mais uma tradição originaria dos Estados Unidos, onde se acredita que a noiva deve trazer para o casamento algo novo, simbolizando a nova vida que está prestes a iniciar, um objeto velho, que simboliza o passado e que nunca deve ser esquecido, algo emprestado, de preferência, por uma pessoa querida do casal e, por último, algo azul, porque se acredita que é a cor da pureza, do amor, da lealdade e da boa sorte!

A Tiara ou Diadema

O significado da tiara ou diadema ou ainda do toucado, era fazer da noiva uma rainha pelo menos por um dia.

A Liga

Antes do Séc. XV a liga não se retirava da perna, no entanto os convidados masculinos corriam atrás da noiva para tentar retirá-la. A partir desta altura em França as noivas resolveram tirar elas próprias a liga e lançá-la para que os convidados a apanhassem sem perseguições.

O Ramo de Noiva

Esta tradição foi trazida pelos Cruzados. As mulheres muçulmanas, para o dia do seu casamento, faziam pequenos ramos de flores de azahar (flor branca, que simboliza a pureza e que se encontram em zonas mediterrânicas). Acreditava-se também que o odor das ervas que compunham o ramo afastava os maus espíritos. O noivo devia igualmente levar um pequeno adorno floral composto pelas mesmas ervas do ramo da noiva.

O Véu

O véu era o símbolo da inocência e da virgindade. Em algumas culturas asiáticas o véu utilizava-se para ocultar o rosto da noiva até ao final da cerimónia apenas depois deste momento, é que o noivo podia levantar o véu e finalmente conhecer a sua noiva, agora mulher.

Entrar em casa com a Noiva ao Colo

Manda a tradição que o noivo atravesse a porta de casa com a noiva ao colo.... Após o seu rapto, as noivas eram carregadas em braços pelos seus supostos noivos. Estes homens contavam com a ajuda de um amigo – o padrinho – que vigiava a casa onde estava a vítima sequestrada para evitar um possível ataque por parte dos familiares e consequente libertação da noiva. Embora este costume já não seja muito comum, os noivos continuam a ser acompanhados por aqueles que testemunham a união conjugal.

Desfazer-se do vestido de noiva

Os noivos despedem-se dos seus trajes nupciais de forma original e divertida. Em Portugal, maioria dos casais opta por fazer uma sessão na praia, submergindo-se no oceano com os seus trajes de casamento. No entanto, podem fazê-lo de outras maneiras criativas: num parque de atrações, no transporte público, em edifícios abandonados, etc...

A Lua-de-Mel

Diz-se que esta tradição teve início com os Cavaleiros Teutónicos (ordem militar cruzada, vinculada à igreja católica). Uma vez casados, os noivos tinham que beber uma mistura de água e mel durante o decorrer de 30 dias (sensivelmente o período que a lua leva a completar as suas quatro fases). A lua-de-mel em si mesma significa um período de prazer que marca o início de uma nova vida.

Qualquer umas destas tradições podem ser cumpridas no dia dom casamento dependo da importância que lhe dá e se combina consigo e com os seus familiares. Temos a certeza que seja qual for a escolha torna o momento mais especial, pode também criar o seu ritual!

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